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Othon Luiz Pinheiro da Silva sab, 15/07/2017 - 12:06 Do Zero Hora http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2017/06/de-pai...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CEAGUA EM NOVA FASE - PROJETO RECICLAGEM !


ESTE É O BOLETIM Nº 1 PARA O PROJETO RECICLAGEM, NOVA FASE DO CEAGUA DEPOIS DA LUTA PELO CORPO DE BOMBEIROS. PARTICIPE !






BOLETIM DO CEAGUA – CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – GUARAREMA/SP
AGORA EM NOTA ETAPA – JUNHO DE 2012 – EDIÇÃO ESPECIAL




VENCEMOS !
TEMOS CORPO DE BOMBEIROS - VITÓRIA ! !

MAS, QUEM VENCEU ?
VOCÊ VENCEU ! RESMUNGOU, FALOU, CRITICOU, FEZ MUXOXO OU CARA FEIA,  LIGOU PARA OS BOMBEIROS DE MOGI, VOCÊ QUE TINHA A CERTEZA DE QUE NADA É IMPOSSIVEL DE MUDAR, VOCÊ VENCEU. NÓS VENCEMOS !
TENHO A CERTEZA DE QUE A DECISÃO DO GOVERNADOR VEIO  DEVIDO A RECLAMAÇÃO DE UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE QUE UM DIA ENCOSTOU O PAI, A MÃE NA PAREDE E COBROU: NÓS NÃO AGUENTAMOS MAIS!
NÓS AMBIENTALISTAS E ENTIDADES FIZEMOS A NOSSA PARTE MAS O MÉRITO É DE TODOS E TODAS.




AGORA NÓS VAMOS LUTAR PELA RECICLAGEM – VAMOS FAZER COLETA SELETIVA !
CONTAMOS COM VOCÊ, NOVAMENTE !
Estamos organizando uma cooperativa para fazer coleta seletiva. Vamos começar a fazer a coleta pelo Itapema I.
VEJA O NOSSO PROJETO NO VERSO – FAÇA A SUA ADESÃO À COOPERATIVA


ISTO (DA PREFEITURA)  NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DO MEIO AMBIENTE !







VOCÊ QUE SE PREOCUPA COM A RECICLAGEM DAS COISAS QUE VOCÊ TEM QUE JOGAR NO LIXO PORQUE A PREFEITURA NÃO ESTÁ PREPARADA PARA FAZER A COLETA SELETIVA, VEJA NO VERSO COMO FAZER:



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Conto com vocês:

Depois de lutar por mais de sete anos contra as queimadas – me lembro da primeira que enfrentamos na entrada da Freguesia da Escada, viemos  correndo até
 a Prefeitura onde  nos mandaram para a garagem e nos prometeram providências. Voltamos ao local da queimada e ficamos por mais de meia hora esperando e como não chegou ninguém, voltamos à Garagem e reclamamos, eu e a Fátima.

O encarregado falou que podia deixar que eles iriam tomar providencias. Aguardamos.
Levaram sete anos e não tomaram.

É por isso que eu digo que o mérito pela conquista do corpo de bombeiros foi do povo, com a ajuda das entidades. Agora, nós do Ceagua vamos cuidar da reciclagem, com coleta seletiva nas residências. Só vai funcionar se as pessoas participarem.
Aguarde.
Você vai participar da construção de uma cidade que vai dar o exemplo ambiental para o mundo todo.
A) Júlio Miyazawa – ambientalista e escritor.


AGORA NÓS VAMOS LUTAR PELA RECICLAGEM – VAMOS FAZER COLETA SELETIVA !
CONTAMOS COM VOCÊ, NOVAMENTE !
Estamos organizando uma cooperativa. Vamos começar a fazer a coleta pelo
Itapema I.

Quando a Prefeitura não se interessa por essas questões, nós cidadãos temos que arregaçar as mangas e fazer o que pudermos para uma vida melhor para nós e para o meio ambiente. Em julho iremos de casa em casa do Itapema I para explicar o funcionamento. Em agosto, será a vez de implantarmos na região central. Não serão todas as casas, somente daquelas que aderirem ao projeto.

O CEAGUA É UMA ENTIDADE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TRÊS QUESTÕES DO PROJETO COLETA SELETIVA DO CEAGUA

1-      SERÁ MONTADA UMA COOPERATIVA PARA GERIR O PROJETO.
O CEAGUA VAI CUIDAR DA INFRA ESTRUTURA FÍSICA, TÉCNICA E JURIDICA.  OS/AS COOPERADOS VÃO SE ORGANIZAR DE OUTRA FORMA PARA DIVIDIREM AS TAREFAS E A ARRECADAÇÃO.



2-      VOCÊ TEM QUE IR SE PREPARANDO PARA CUMPRIR COM A SUA PARTE. TEM QUE SABER SEPARAR O QUE DÁ PARA RECICLAR E O QUE NÃO É RECICLÁVEL.
NÓS VAMOS DISTRIBUIR UM MANUAL.


3-      VOCÊ QUE TEM UM GALPÃO E NÃO O ESTÁ UTILIZANDO POR ALGUM MOTIVO, VOCÊ PODERIA NOS CEDÊ-LO TEMPORARIAMENTE POIS EM BREVE IREMOS PRECISAR DE MAIS ESPAÇO
ENTRE EM CONTATO COM O JÚLIO – TEL. 4695-2671

sexta-feira, 18 de maio de 2012

DENÚNCIA

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A QUEM POSSA INTERESSAR -

> DEVIDO A GRAVIDADE DO FATO, PUBLICAMOS AQUI O BOLETIM DO PSOL - PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE (DO QUAL ESTE EDITOR É PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL) DENUNCIANDO A AGRESSÃO A UM CIDADÃO DE GUARAREMA PELO ASSESSOR DO PREFEITO, NA PRESENÇA DO MESMO. COISA GRAVE !











verso do boletim:

ESTA É A RESPOSTA QUE DEI À PREFEITURA QUANDO SE RECUSOU A DAR INFORMAÇÕES
a) JÚLIO MIYAZAWA

sexta-feira, 11 de maio de 2012

MERCADINHO MARINS (QUITANDA) E AS SACOLAS

> Não se esqueça de dar uma olhada no blog principal: diariodeguararema.blogspot.com (sem a letra "o" no início). Lá, mantenho em primeira página a primeira crônica sobre a nova obra do calçadão.

MERCADINHO MARINS (QUITANDA) E AS SACOLAS PLÁSTICAS

Ontem a quitanda do Marins colocou de novo as sacolas plásticas para atender a freguesia. No início da semana conversei um pouco com o proprietário me solidarizando com a dificuldade que ele estava tendo para resolver a questão das sacolas. Pelo que eu me lembro, essa primeira tentativa do Marins em resolver a questão das sacolas plásticas no seu comércio, durou apenas duas semanas. Mas foi válido.

Realmente, em primeiro lugar, os grandes comerciantes é que deveriam tomar a iniciativa mas, como são poderosos, se sentem tranquilos em ir retardando essa medida.Além do mais, o problema deles é bem maior...

Algumas leis obrigam o comércio a substituir as sacolas plásticas comuns por outras recicláveis. Porém as recicláveis são mais caras devido a diferença de fabricação. O comércio, principalmente as redes de supermercados de São Paulo alegam que devem repassar o custo dessas sacolas no custo do produto, ficando uma queda de braço, pois, evidente que repassando simplesmente o custo da sacola no preço do produto, a cesta básica de cada indivíduo fica mais cara. Não só as pessoas sentirão um pouco isso no bolso quanto os órgãos de pesquisas do governo detectarão esse aumento no custo de vida da população.

Como fazer essa passagem? Impedidos de colocar o aumento do preço nos produtos pela troca para sacolas recicláveis, os supermercados ameaçam cobrar o preço direto na caixa registradora, por sacola utilizada pelo consumidor. Evidente que os supermercados não desejariam destacar no cupom o preço das sacolas mais caras pois se torna um problema ético. O adequado seria o consumidor reduzir a utilização de sacolas. É uma cultura antiga.

Já o consumidor econômico não gostaria que o custo do desperdício de sacolas por consumidores irresponsáveis fosse acrescentado no preço do seu produto, por exemplo, no preço do leite, do arroz ou do feijão etc que é o que mais se compra. Por outro lado, uma parte do comércio acredita que o consumidor só reduzirá o gasto de sacos plásticos só se lhe doer no bolso, daí a ideia de destacar o preço no cupão fiscal. E como fica a ética? O consumidor tenderá a reclamar que determinado supermercado não cobra pelas sacolas. Enquanto isso o Marins fica pressionado pelos dois lados. Aliás, logo que tirou os sacos plásticos de circulação, colocou à venda, para quem quisesse, sacolas reforçadas, para serem usadas como retornáveis, parece-me que ao preço de 60 centavos, o que desagradou alguns fregueses.
É necessário muita discussão para que o cidadão e a cidadã, vistos muitas vezes apenas como consumidores, se conscientizem de que está na hora de mudar esse hábito consumista, o que pode ajudar na mudança de outros hábitos para que haja uma sociedade ecologicamente engajada.

terça-feira, 8 de maio de 2012




DILMA, COLLOR E ZÉLIA – QUE SE PASSA?
VOLTEMOS À DILMA E ZÉLIA

Então, Osvaldo. Voltando à velha questão e continuando o meu escrito anterior, o próximo passo, Dilma executou, até que enfim. Acho que a Zélia, lá no seu retiro, ao assistir à medida, deve ter lhe dado uma coceirazinha na garganta, um pigarro e, depois, uma mexida no assento, como se estivesse incomodada, quase deu uma olhada à sua volta para ver se estávamos observando e inútil, deixou-se estar.  Quase tenho a certeza de que, depois disso, ela falou para si mesma: - Ah! Até que demorou. Deviam ter feito isso antes... Precisaram quase três mandatos para dar mais esse passo do plano.  E voltou aos seus afazeres. De vez em quando eu vejo nos jornais que, de vez em quando, a Dilma se parece um pouco com a Zélia, só um pouquinho, depende do tipo de penteado...
Osvaldo, você viu a manchete da Folha de São Paulo, desta sexta-feira:  


                  FOLHA DE SÃO PAULO – SEXTA-FEIRA 4 DE MAIO DE 2012
                                                                   PORÉM:

Ontem, ao ligar no TV Folha, programa de jornalismo do Grupo Folha de São Paulo, que passa de noite na TV Cultura, dei de cara com um antigo colega de trabalho, que falava sobre as mudanças na Caderneta de Poupança. Quando trabalhamos juntos, como educadores de adultos, o Vinicius era um rapagão dos seus dezenove anos ou pouco mais, que a equipe técnica do Curso de Educação de Adultos na Prefeitura de São Paulo considerava um jovem extraordinário e grande promessa para o futuro.

O que eu mais me lembro daquela convivência é que em um momento qualquer, na sala de reuniões, com poucas pessoas num bate papo, eu estava me referindo dos males causados à economia e à população pobre pela divida externa brasileira quando o Vinicius interveio dizendo sem tanto deboche que se assim fosse os Estados Unidos (EU) teriam falido há muito tempo porque sua divida externa beirava os 100% do PIB do país. Realmente, olhando por esse ângulo, teria razão o Vinicius. Para ele, o importante era o porquê dessa dívida. Seguimos cada qual seu caminho.

Olhando na TV Folha, aquele senhor no qual se tornou o jovem colega de trabalho, com entradas e áreas ralas de cabelo acima da testa, quase não o reconheci e pensei rapidamente como velhice eu estaria então e tive a certeza que ele não me reconheceria.
Cada qual seguiu sua trajetória. Sei pouco dele. Mas, notei que sua trajetória vertiginosa o levou à Superintendência do jornal Folha de São Paulo. Vinicius Torres Freire é um bonito nome que esteve ali na página 2 da Folha, por alguns anos nesse cargo e agora não sei qual é a sua função, mas ontem estava no TV Folha com a difícil tarefa de explicar as mudanças na poupança. 


E, por falar em superintendência da Folha de S. Paulo, procurei na pg 2 do jornal de domingo, para ver se o nome do Vinicius estava lá ainda como superintendente. Porém, veja, que sorte! Estava o nome do Antonio Manuel Mendes Teixeira, no cargo. Este foi outro que conheci naquela época de lutas. Acho que conheci o Toninho em 1982, por aí, ou antes, ele como estagiário no CEBRAP (Centro Brasileiro de Análises e Pesquisas), fazia pesquisa sociológica na região onde eu morava e atuava na união de moradores, região da Cupecê, zona Sul de São Paulo.

De suas idas e vindas, fizemos amizade, ocasião em que ele me falou seriamente que se por acaso ocorresse uma revolução socialista no Brasil decerto começaria por aquela região dado o elevado grau de participação e do movimento popular. Aliás, até a equipe do Lula preferia, naquela época, começar seus comícios por aquela região, da Cupecê-Jardim Miriam.

Depois soube que o Toninho estava trabalhando no jornal Folha de São Paulo, implantando o DataFolha, um departamento de pesquisas da Folha que passaria a fazer pesquisas eleitorais entre outras. No início eu até ligava para o Toninho questionando seus (da Folha) índices de preferência do eleitorado, mas ele tentava me acalmar dizendo que era cientifico. Teve vez em que fizemos questão de demonstrar que não acreditávamos nas pesquisas, porém, o DataFolha se notabilizou pela seriedade e pelo acerto de seus prognósticos, baseados em pesquisa cientifica.

Estou escrevendo com certa meticulosidade porque é possível que um ou outro acabe lendo este escrito e um ou o outro acabe se lembrando da ocasião e vai descobrir que continuo o mesmo, que a trajetória do amigo Júlio também estava escrita, na vida simples de militante, na luta pela cidadania e por uma sociedade socialista, onde eu estiver.  Mas, escrevo tudo isso para introduzir como resolvi escrever novamente ao meu amigo, companheiro de luta ambiental e de literatura, Osvaldo Higa, para falar novamente da tira que ele me enviou onde se comparava o governo Dilma/Lula com os anteriores.

Ainda falta falar um pouco mais da TV. Após a fala do Vinicius na TVFolha, começou outro programa chamado Legião Estrangeira comandado pela Mônica Teixeira, jornalista e apresentadora de respeito, isto é, não se vê coisas de sua parte como vi ontem mesmo, o apresentador Datena, que no seu programa “Quem Fica em Pé”, acabou soltando essa pérola: “... a presidenta Dilma, caçadora de corruptos”. Bem sabe o safado Datena que os corruptos, foi ela mesma que colocou nos ministérios. Bem, a Mônica Teixeira, tendo ao lado quatro Correspondentes da Imprensa Internacional, discutiam questões da semana e lógico, a questão principal foi a “mexida na poupança” feita pela presidenta Dilma.

Em dado momento, falou-se do governo Collor que congelou a poupança, o que me fez lembrar, novamente, da ministra dele, Zélia Cardoso de Mello à qual me referi ao responder ao Osvaldo Higa. Também foi falado no programa da Mônica Teixeira, da forma como foi anunciada a mudança na Caderneta, cheia de impacto. Para um dos correspondentes era como se fosse uma cortina de fumaça para encobrir outra questão de gravidade, lembrando do caso Carlinhos Cachoeira e o Mensalão, assunto que deixa dezenas de parlamentares e empresários de cabelos em pé na expectativa do que mais pode ser revelado na CPI. 


Posteriormente, ao ver um noticiário no qual o ex-presidente Lula apareceu debilitado e apoiado em uma bengala para se locomover, me comovi, porém, pensei se o impacto da cortina de fumaça não seria para se contrapor no imaginário das pessoas, a debilidade de Lula com a forte presença da presidenta Dilma em horário nacional falando com firmeza presidencial sobre mudanças na caderneta de poupança e ao mesmo tempo, dando um puxão na orelha dos banqueiros cujos lucros extraordinários não se coadunam com economia estável. Se vê que a queda do juro não interessa aos banqueiros.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

JORNAIS DA CIDADE




Um giro pelas noticias dos jornais da cidade, nesta semana:



O Jornal Novo Tempo Guararema edição 249 de 05 a 11 de maio de 2012, tem como matéria de capa, a prisão de um traficante conhecido da cidade, as atividades do Circuito Sesc de Artes no domingo (29/04/2012), uma chamada para a Vacinação contra a gripe que se inicia no sábado, sendo necessário levar RG e caderneta de vacinação e faz chamada também para a vacinação anti-rábica e, para o evento do projeto usina de tratamento de resíduos sólidos do Alto Tietê.
Não foi matéria de capa, porém na pg. 2 dá uma manchete de meia página para OBRAS PARA COBRIR O CALÇADÃO COMEÇAM NESTA SEGUNDA-FEIRA. Diz que a cobertura será de vidro e chama de Projeto Boulevard. Mesmo com tapumes de obras o comercio do Calçadão continuará aberto durante as obras. Também noticiou a prorrogação por dois anos do concurso  público 01/2009 para preenchimento de vagas para Auxiliar de Conservação e Serviços.





Já o jornal Gazeta de Guararema, em sua edição nº 74, de 05 de maio de 2012, estampa na capa, a campanha de vacinação contra Influenza, com público alvo de idosos com 60 anos ou mais, gestantes e crianças entre seis meses e 1 ano e 11 meses de idade, fala do projeto de saúde bucal com trailer móvel para crianças e adolescentes matriculados na rede municipal de ensino. Anuncia também a homenagem que o Som Legal fará às mães, no domingo, 13 de maio a partir das 20 horas na Praça do Coreto. Os alunos dos cursos de violão e guitarra do projeto Som Legal da Secretaria Municipal da Cultura vão se apresentar com o professor Rafael Alves.
O Gazeta de Guararema anuncia também o inicio das obras do projeto Boulevard e traz uma bela reportagem da participação da equipe de Guararema nos jogos da Melhor Idade (JORI) realizados na cidade de Santana de Parnaíba nos dias 25 a 29 de abril. Nesse período de festas (dia das Mães), percebe-se que o comércio local investiu mais em anúncios que complementam a função pública de um jornal ao mesmo tempo em que traz retorno financeiro.

sábado, 5 de maio de 2012

CRÔNICA SALUDANDO A NOVA OBRA

                                   OBRA? ORAS, OBRA SERVE PARA SE GASTAR... 
tendo em vista que não há nenhuma prioridade, vamos comemorar esse tal de Bule, Var.


                                         
                  O BULE "VAR" 


Sobre esse negócio de Bule var, a história que se conta é que, tendo percebido que não havia outra saída, o filho resolveu, então, cumprir o prometido para a mãe, colocando na conta da tal “promessa de campanha.”
Chamou de imediato o seu assessor mais próximo e mandou verificar onde se encontrava essa tal de Bule Var já que as tentativas do pai foram infrutíferas, o que prorrogou por décadas esse transe.
A tentativa do pai foi grande: Chamou os dois secretários de maior confiança e mandou que eles fossem a São Paulo comprar esse tal de Bule Var. Dinheiro não seria problema. Caso precisassem só pedir mais. E assim foi, isto é, foram para a Capital e vasculharam desde os empórios e fabriquetas mais escondidos até os Shoppings freqüentados pelas elites, pois já os existia na época.
Depois de uma semana, ou duas, a história não conta direito, o secretário mais corajoso ligou ao chefe, era assim que se tratavam intimamente. Você e Chefe. De preferência, com maiúscula, o Chefe e você, com minúscula. Ligou e explicou que chegou até a ameaçar com o trabuco os comerciantes que vacilavam na resposta, ou hesitando, como querendo lembrar-se de algo. Mas não encontraram nada parecido. Foram mandados para o Rio de Janeiro porque lá é que chegavam as coisas mais chics dos States.
Nem bem bateu o telefone do telefonema negativo recebido do Rio de Janeiro, saiu precipitadamente e tudo o mais ocorreu com tal rapidez que muita gente de Guararema ainda se lembra. Virou o tronco da bananeira e chispou para as Alterosas para nunca mais ouvir falar desse bule.
Acontece que o jovem tinha mais paciência e assim, convocou todos e todas que estavam ao seu comando, inclusive vereadores e suplentes, e exigiu concentração intensa, no amplo prédio que já podia ser usado, colocando à disposição telefones, celulares, aparelhos de fax, o que quisessem, para descobrir onde comprar esse tal Bule Var. Mas, não veio a luz, por isso, saíram todos desolados e desoladas.
Porém, a faxineira, que ficou o tempo todo lustrando os móveis e as vidraças novas, ouvindo aquela centena de falatório, a idéia entrou em sua cabeça e foi assim que no salão de beleza ela falou para a proprietária: Empresta esta revista? Devolvo logo amanhã mesmo. E levou logo cedo a velha revista, aberta justo na página onde havia uma reportagem de uma artista estrangeira elogiando a calçada musical do “boulevard” da Vila Isabel no Rio de Janeiro. A faxineira mostrou a revista para o seu chefe que mostrou ao chefe do chefe que mostrou ao secretário.
Estava descoberto o mistério. É o que se fala por aí. Ninguém sabe onde foi parar a revista e nem a faxineira.





RECEBI DA LISTA ECOSSOCIALISTASPSOL E REPASSO ESTA CONVOCAÇÃO PARA ASSINARMOS MANIFESTAÇÃO PARA  A PRESIDENTA DILMA BARRAR A NOVA LEI DO CÓDIGO FLORESTAL.
SE TIVESSE BARRADO ANTES, QUANDO O SEU MINISTRO ALDO REBELO DO PCDOB NEGOCIOU E FEZ CONCESSÕES AOS RURALISTAS NÃO ESTARÍAMOS TÃO ASSUSTADOS.
É SÓ VOCÊ CLICAR NO ENDEREÇO ABAIXO E ACESSAR A AVAAZ.ORG:


ecossocialistaspsol] Dilma: veto ao Código Florestal

De:
João Alfredo Telles Melo 
Para sua segurança, imagens externas neste e-mail não são exibidas automaticamente.
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Na semana passada, o Congresso aprovou um projeto de lei catastrófico que vai devastar nossas florestas, da Amazônia à Mata Atlântica. Agora, somente a presidenta Dilma pode barrar essa lei. Ela está sob pressão para vetá-la, mas cabe a nós aumentar essa pressão e levá-la até o limite. Não temos tempo a perder. Clique abaixo e assine a petição:

http://www.avaaz.org/po/brasil_veta_dilma_a/?sbc
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quinta-feira, 3 de maio de 2012

GUARAREMA - MORADORES TAPAM BURACOS !

> Veja toda a matéria no blog: diariodeguararema.blogspot.com (meu blog principal). A diferença entre os dois é que o blog principal não tem a letra "o" no início. Até breve. Julio.
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VEJA ESTA MATÉRIA ! COISA DE DOIDO ! NUNCA SE VIU ISSO ANTES EM GUARAREMA... TENHO UMA TESE SOBRE O QUE ACONTECE...



Peguei no blog HORA H. Dá vontade de ir lá ajudar os/as moradores/as. Já falei antes da minha tese de que essa administração é administração verbinha, isto é, não se preocupa com prevenir, antecipar as providencias porque, como a própria Dilma (presidenta...) administra, o prefeito vai na base do tanto faz.
Depois de ver morros desabando lentamente e ainda assim, gente construindo nesses morros de qualquer jeito (exemplo, Jardim dos Eucaliptos) e outros malfeitos, conclui que esta administração se dá bem com isso porque sempre virá uma verbinha. Só vou parar de falar disso quando eu ver que a prefeitura está se antecipando e abrindo mão de pegar as verbinhas que podem ajudar municípios de menor renda. Leiam abaixo a que ponto chegou o pouco caso (ou aguardando chegar a verbinha...).





 

Moradores do bairro Serrote, em Guararema, decidiram começar a tapar os buracos da Estrada Mário Alves Pereira por conta própria porque cansaram de esperar os serviços da prefeitura. Eles dizem que o trabalho é necessário para que possam ter um pouco mais de dignidade.


> Veja toda a matéria no blog: diariodeguararema.blogspot.com (meu blog principal). A diferença entre os dois é que o blog principal não tem a letra "o" no início. Até breve. Julio.



E AGORA DILMA?





E agora Dilma? A sua turma (base aliada) fez o que fez com o Código Florestal para manter todo mundo ocupado. Só que você se esqueceu do Rio+20, que vai ser logo mais, aqui no Rio. Como é que você vai participar?

Veja abaixo a confusão que Dilma criou:

Segunda, 30 de abril de 2012
analise da conjuntura ambiental realizada pelo IHU.

Conjuntura da Semana. Código Florestal atropela Rio+20. E agora Dilma?

A análise da conjuntura da semana é uma (re)leitura das "Notícias do Dia’ publicadas diariamente no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do IHU, com sede em Curitiba-PR e porCesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, parceiro do IHU na elaboração das Notícias do Dia.
Sumário:

Código Florestal atropela Rio+20
E agora Dilma?
Implicações do local para o global
A ‘carta na manga’ para a Rio+20 pode virar mico
#Veta Dilma. Onde está o movimento social?
Conjuntura da Semana em frases
Tuitadas da Semana
Eis a análise.
Código Florestal atropela Rio+20

A presidente Dilma Rousseff corre contra o tempo. Precisa desativar uma bomba de efeito devastador a curtíssimo prazo. Daqui a pouco mais de um mês, o país sediará aRio+20 e a aprovação do retalhamento do Código Florestal às vésperas da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável empurra o país para uma situação delicada uma vez que é o anfitrião do evento. Da pretensa “vanguarda” no debate mundial sobre a mitigação do aquecimento global, o país pode correr o risco de passar vexame. A decisão está nas mãos de Dilma.

Rompendo acordo com o governo, os ruralistas aprovaram o retalhamento do Código ampliando ainda mais os retrocessos do texto aprovado no Senado.
O resultado foi uma derrota para o governo que defendia a aprovação na íntegra do texto definido no final do ano passado. Reiteradas falas do governo anunciaram que o texto dos senadores não era o ideal, mas o possível de ser alcançado pela mediação dos interesses presentes no Congresso Nacional. A bancada ruralista, entretanto, mantendo-se fiel aos seus interesses de classe desconsiderou a posição do Palácio do Planalto e atropelou a tudo e a todos.

Agora o governo encontra-se numa saia justa. A participação do país na Rio+20 – ousadia ou vexame - está condicionada à postura que a presidente Dilma adotará em relação às alterações do Código Florestal. Organizações ambientalistas internacionais já afirmam que o Brasil pode estar perdendo a liderança no movimento ecológico global caso mantenha as alterações no Código Florestal.

Representantes da WWF e do Greenpeace disseram que o Brasil sempre foi visto como um dos países mais ativos na promoção de ideias ambientais em fóruns internacionais, como as reuniões sobre mudanças climáticas da ONU. Mas, a aprovação do texto do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) pode provocar uma mudança nessa percepção. "É um choque estarem alterando o Código Florestal que protege a floresta amazônica. Com a proximidade da Rio+20, isso bota muita pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. Será muito difícil para ela se apresentar como defensora do ambiente", disse Sarah Shoraka, ativista especialista em florestas doGreenpeace do Reino Unido.

"Durante a campanha ela [Dilma Rousseff] havia dito que não apoiaria nenhuma legislação que aumentasse o desmatamento e que desse anistia a criminosos, mas a proposta atual faz exatamente essas duas coisas. Agora é tudo uma questão da credibilidade dela, e o quanto ela está disposta a mudar", reafirmou Sarah Shoraka. Segundo ela, “o Brasil tem uma trajetória de país moderno, que sempre esteve na liderança dos compromissos ambientais tendo em vista a sua posição na Conferência de Mudanças Climáticas de Copenhague [2009]. O país sempre esteve na frente e puxando os outros países. A aprovação deste texto é um retrocesso", disse a ativista.

E agora Dilma?

Para os ambientalistas que acompanharam o embate em Brasília, o sentimento é de tristeza. "Estamos tentando digerir o que aconteceu. Estamos nos preparando para ajudar a presidente Dilma a exercer poder de veto completo", afirmou Maria Cecilia Wey de Brito, secretária-geral. Para ela, “a mensagem para a sociedade brasileira é negativa. Fica claro que os deputados acham aceitável que as pessoas que cometem ilegalidade sejam perdoadas. E quem sempre cumpriu a lei fica se achando injustiçado”.
Sobre as mudanças no Código Florestal, a ex-ministra Marina Silva afirma que "as avaliações são unânimes em dizer que foi o maior retrocesso no arcabouço institucional das políticas socioambientais no Brasil desde a ditadura". "Agora é a hora de se confirmar para quem esse governo foi eleito", destaca o jornalista Leonardo Sakamoto. Segundo ele, “seja qual for a decisão que Dilma tomar sobre o novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, ela será emblemática. Mostrará o que será o resto do seu mandato presidencial”.

Com o peso de ter sido ministra do meio ambiente e forte credibilidade internacional,Marina Silva, comentou que “o novo Código Florestal aprovado pela Câmara é tudo, menos florestal”. Segundo a ex-ministra, "a presidente Dilma terá que decidir qual modelo de desenvolvimento quer para o país. Não dá para ter na mesma base de apoio o sonido da motosserra e o canto do uirapuru. Agora, resta a ela usar seu poder de veto ou compactuar com o que está posto. Chegou a hora da verdade. Veta, Dilma. Veta tudo, não pela metade", pede ela.
Marina Silva, tendo presente a proximidade da Rio+20 e provável pré-candidata à presidência em 2014, dá uma estocada em Dilma: “Temos todas as condições de liderar o processo de transição para o desenvolvimento sustentável. O Brasil pode ser para o século XXI o que os Estados Unidos foram para o mundo no século XX. Mas são necessárias visão antecipatória e determinação de perseguir nosso destino de grande potência socioambiental. Não é fácil fazer a melhor escolha, porém é na pressão dos grandes dilemas que se forja a têmpera dos que estão afiados a talhar os avanços da história”.

A proximidade da Rio+20 e o impacto da decisão da Câmara dos Deputados é também destacada pelo deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ): "Vivemos aqui um momento importante, vai ser votado, com os olhos do mundo em nós, esse retrocesso espantoso na política ambiental. Estamos a dois meses da Rio+20, e esta casa se prepara para dar um espetáculo deprimente de farsa. Farsa quando se pretende defender aqui os pequenos proprietários. Aqui, o que está em questão é interesse de especuladores de terra que vão ganhar fortuna quando não houver necessidade de se recompor áreas de preservação permanente”.

O deputado acrescentou que “diante desse desafio à sua autoridade, e do vexame que o Brasil irá sofrer perante o mundo com a aprovação da proposta, só restará à presidente Dilma vetar o relatório”.

A decisão de Dilma não será fácil. “Se Dilma vetar a maior parte do texto, estará apoiando os que atuam na defesa de um desenvolvimento minimamente sustentável e na garantia da qualidade de vida das gerações futuras. Isso vai satisfazer ambientalistas, cientistas, parte dos formadores de opinião e da sociedade civil, alguns ministros” diz Sakamoto. Porém, acrescenta ele, “comprará uma boa briga com a Frente Parlamentar da Agricultura, vulgo Bancada Ruralista, federações de produtores rurais, outros ministros e grandes empresas do agronegócio – que veem no instrumento uma forma de facilitar seus processos produtivos e aumentar seu poder de concorrência e ou sua taxa de lucro”.

Se sancionar o Código Florestal, entretanto, diz o jornalista “vai mandar um recado claro: as políticas sociais e ambientais, declaradas como prioritárias, serão aplicadas desde que dentro de limites impostos pela governabilidade. Ou seja, cada situação tem sua implicação. Agora é a hora de se confirmar para quem esse governo foi eleito”, conclui.

Dilma não vem sendo poupada pelo retalhamento do Código Florestal. Para o ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente João Paulo Capobianco, o Código representa um retrocesso jamais visto, após muitas tentativas fracassadas. Ele afirma que, pela primeira vez, um governo cedeu, por omissão, e abriu a porteira para as demandas dos conservadores: “Eu diria que a presidente Dilma, entre o desenvolvimento acelerado e a conservação ambiental, ela não pensa na compatibilização. Suas ações recentes mostram claramente isso. Ela compartilha, inclusive, com o resultado da negociação do Código no Senado, que era um enorme retrocesso também”.

Diante da forte repercussão negativa da aprovação do novo Código – basta dar uma olhada nas tuitadas -, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República,Gilberto Carvalho, disse que a presidente Dilma Rousseff vai analisar o novo Código Florestal com “sangue frio e tranquilidade”. “Como nos é dado pela Constituição o direito do veto, a presidente vai analisar com muita serenidade, sem animosidade, sem adiantar nenhuma solução”, afirmou.

Há sinais, entretanto, dada a forte repercussão negativa e a proximidade com aRio+20 que a presidente vai vetar os artigos mais polêmicos do Código Florestal.Entre eles, os que tratam da recomposição das matas ciliares e da "anistia" a desmatadores. "Ela vai meter a caneta e chegar à Rio+20 carregada", diz um influente líder do PT, destaca a imprensa.

Gilberto Carvalho
 disse que a Rio+20 deve pesar na decisão da presidente, mas nem tanto: "Menos, porque é um episódio. Mais importante é o nosso cuidado com a preservação e o modelo de desenvolvimento sustentável que nós pregamos", disse. "Importante é o crescimento, a inclusão social e o cuidado com a natureza. É a preservação pensando no presente e nas gerações futuras. Isso sim e, evidentemente, os compromissos que ela assumiu durante a campanha serão os parâmetros que vão nos orientar".

Representantes da bancada ruralista, porém, tem desafiado a presidente e prometem resistir no caso de um veto. O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), paradoxalmente um dos líderes do governo na Câmara dos Deputados e dos que mais se empenharam pelas alterações no Código Florestal, redigido por Piau, disse que “o governo é ambientalista, mas também é ruralista, é pecuarista", numa indicação do forte corporativismo do agronegócio na Câmara do Deputados . O relator do retalhamento do Código Paulo Piau (PMDB-MG), disse por sua vez que espera “que a presidente não queira dar satisfação para o mundo e para a opinião pública nacional”.

No caso de um eventual veto parcial Dilma, o ministro do Desenvolvimento Agrário,Pepe Vargas, que esteve reunido com a presidente pós-alteração no Código Florestal, não crê em derrubada de veto por parte do Congresso. Para derrubar um possível veto da presidente é preciso maioria absoluta tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, ou seja, o aval de 257 deputados e 41 senadores.

Código Florestal e suas implicações do local para o global

Aprovação da flexibilização do Código Florestal é um enorme retrocesso quando se tem presente o debate sobre a crise climática e, ainda mais grave, quando se está às vésperas da maior Conferência mundial que debaterá como transitar para uma economia de baixo carbono. O fato do Brasil sediar a Conferência aumenta suas responsabilidades.

Já está claro que muito se avançou na consciência planetária da gravidade sobre a crise climática. Contribuiu decisivamente para essa nova consciência o relatório doIPCC de 2007 ao afirmar que já não há mais contestação de que o responsável pela evolução acelerada da tragédia ambiental é a ação antropogênica sobre a Terra. Os pesquisadores e cientistas à época foram categóricos e não deixaram espaço para dúvidas ao afirmar de forma contundente – o relatório utilizou a expressão “inequívoca” – que o aquecimento global se deve à intervenção humana sobre o planeta.

De lá para cá, porém, aumentou ainda mais a percepção da gravidade da crise climática. O próprio IPCC num relatório de março de 2012 intitulado “Relatório Especial sobre Gerenciamento de Riscos de Eventos Extremos e Desastres para o Avanço da Adaptação Climática (SREX)” alerta que o momento é de se preparar para “os eventos extremos que já são inevitáveis”.

O quadro hoje seria pior do que o alardeado pelos cientistas no relatório de 2007 e alguns limites planetários já foram ultrapassados: os do aquecimento global, a extinção de espécies e o ciclo do nitrogênio. Outros quatro estariam próximos: uso da água doce, conversão de florestas em plantações, acidificação dos oceanos e ciclo do fósforo. Os outros dois são a contaminação química e a carga de aerossóis na atmosfera.

Dados sobre o ano de 2011, apresentados pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres (UNISDR), por exemplo, dão conta de que ocorreram “302 desastres naturais, que mataram 29.782 pessoas, principalmente na Ásia”. No caso do Brasil, registrou-se 900 mortes “causadas pelos impactos das inundações e dos deslizamentos de terras provocados pela chuva”.  Todos esses desastres, além de ceifarem vidas, geraram prejuízos de US$ 366 bilhões.

A responsabilidade do agravamento está diretamente vinculado ao tipo de desenvolvimento econômico implantado, especialmente, ao longo dos últimos dois séculos, baseado no paradigma do crescimento econômico ilimitado, na ideia de progresso infinito e na concepção de que os recursos naturais seriam inesgotáveis e de que a nossa intervenção sobre a natureza se daria de maneira neutra. Na origem da crise ecológica, portanto encontra-se o “modo de produção” e o “modo de consumo” que se tornaram insustentáveis e incompatíveis com os limites do nosso Planeta.

É a partir desse contexto que deve ser interpretada a decisão sobre o Código Florestal e a importância da Rio+20.

Nos últimos dias, um documento assinado por dezessete grandes cientistas ganhadores do prestigioso Prêmio Planeta Azul, reafirmam que “o sistema atual está falido” e sugerem que “o mundo reduza rapidamente suas emissões de gases do efeito estufa, troquem o PIB (produto interno bruto) por uma medida mais holística de bem-estar nacional, desassociem a destruição ambiental do consumo, reduzam os subsídios para combustíveis fósseis e práticas agrícolas ambientalmente destrutivas, coloquem um valor de mercado em serviços de biodiversidade e ecossistema, trabalhem com movimentos de base para criar uma ação de baixo para cima, e finalmente, combatam a superpopulação”. Os cientistas e ambientalistas dizem que é preciso combater o “mito de que economias podem crescer para sempre”.

A tese de que o Planeta não é sustentável sem controle do consumo e da população vem ganhando força. Estudo recém publicado pela Royal Society (associação britânica de cientistas) afirma que o consumo excessivo em países ricos e o rápido crescimento populacional nos países mais pobres precisam ser controlados para que a humanidade possa viver de forma sustentável.

A afirmação é polêmica, porém, outros estudos vão na mesma linha ao afirmarem que o crescente aumento da população e o seu poder de consumo levarão os recursos naturais do Planeta ao esgotamento. Philip Stephens, editor e comentarista político doFinancial Times, destaca que o crescimento do poder de consumo de países com China, Índia e Brasil mudarão a geopolítica do consumo e “em  20 anos, o mundo que agora é pobre de forma predominante passará a ser em sua maioria de classe média”.

Os números brutos estão delineados em um relatório intitulado Tendências Mundiais 2030 - recém -publicado pelo Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês), com sede em Paris. Sobre o relatório, diz o jornalista: “Pelas tendências atuais, destaca o informe, as fileiras da classe média mundial passarão das cerca de 2 bilhões de pessoas atuais para 3,2 bilhões em 2020 e para 4,9 bilhões em 2030, quando a população mundial total seria de pouco mais de 8 bilhões. Dito de outra forma, pela primeira vez na história humana, haveria mais pessoas na classe média do que na pobre”.

Philip Stephens cita, entre outros, o caso brasileiro: “Quase 70% dos brasileiros deverão estar na classe média em 2030. No mesmo ano, a América Central e América Latina terão tantos consumidores da classe média quanto a América do Norte. A transição será mais lenta na África, mas mesmo lá os números deverão mais do que dobrar em relação a 2030”.

Ora, as implicações dessa transformação serão profundas quando pensadas sob a perspectiva da crise climática. Destaque-se aqui novamente a intuição do documentodos cientistas ganhadores do prêmio Planeta Azul: “Há uma necessidade urgente de quebrar a ligação entre a produção e o consumo e a destruição ambiental (...) Um crescimento material indefinido em um planeta com recursos naturais finitos e frequentemente frágeis seria  insustentável”, escrevem eles.

O capital e o mercado já têm sua proposta para superar esse eventual impasse, a “economia verde”. O significado desse conceito que estará entre os principais temas da Rio+20 abordaremos proximamente em outra ‘Conjuntura da Semana’.

A carta na manga brasileira para a Rio+20 pode virar um mico

Com a aprovação da flexibilização do Código Florestal, a estratégia do governo para a Rio+20 foi por água abaixo. O governo já vinha sendo acusado de pouca ousadia, mas tinha uma carta na manga.

Aumentam agora as expectativas de como se comportará o Brasil como anfitrião do evento. Se carregará o fardo de conivente com uma legislação que vai na contramão de tudo o que se defende internacionalmente ou se terá coragem de enfrentar os setores conservadores. As expectativas são a de que o país tenha um papel protagonista e impulsione acordos ousados e não meramente protocolares.

Ainda antes da bomba das mudanças no Código Florestal, o país já vinha sendo cobrado a adotar uma postura mais ousada nas negociações. Várias ONGs criticavam a falta de ousadia do país em assumir a liderança na defesa da sustentabilidade.

O coro da cobrança vinha ainda de setores da imprensa para quem o  "governo brasileiro precisa assumir papel de liderança se quiser evitar fiasco político da conferência sobre desenvolvimento sustentável" e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Pnuma, através do seu diretor executivo Achim Steiner, para quem “o Brasil, como país anfitrião, não pode deixar que a cúpula apenas reafirme os compromissos de 1992. Isso será um fracasso. Já negociamos convenções demais. ARio+20 é sobre implementação", cobrou. "Este é um momento difícil no mundo para se fazer uma cúpula sobre desenvolvimento sustentável", continuou, "mas não podemos trazer 190 países e esperar pelo melhor, não se trata de um desfile de chefes de Estado”, disse o relator do Pnuma.

Ciente da necessidade de maior ousadia na Rio+20 e das críticas em relação ao pouco entusiasmo com a Conferência, o Brasil estaria guardando uma carta na manga para se sair bem. Trata-se da proposta de criação de um piso mundial de proteção socioambiental preparada pelo país.

A proposta assemelha-se a uma espécie de Bolsa-Família em âmbito global já incorporado como experiência-modelo pela Organização das Nações Unidas (ONU). A ideia guarda elementos de outro programa, o Bolsa Verde, que remunera famílias que vivem em unidades de conservação na Amazônia e adotam práticas ambientais sustentáveis. Além de garantir uma renda mínima para combater a extrema pobreza, o piso socioambiental proporcionaria uma remuneração extra aos pobres pela proteção de florestas e a recuperação de áreas degradadas.

Essa proposta é coerente com a postura do país em não separar a questão social da temática ambiental. É no casamento das agendas de combate à pobreza extrema e de proteção do meio ambiente que o governo Dilma Rousseff aposta ganhar uma certa liderança para o Brasil nos próximos debates do desenvolvimento sustentável.

O problema agora, é que com a aprovação do retalhamento do Código Florestal falar em uma espécie de Bolsa Verde para proteger o meio ambiente manifesta profunda incoerência. Como o país se dispõe a pagar pela proteção do meio-ambiente se ele mesmo é leniente com uma legislação que destrói o que a “Bolsa Verde” se propõe a proteger.

A única forma do país não sofrer um constrangimento maior é o veto ao menos parcial da presidente Dilma Rousseff as alterações do Código Florestal, principalmente aos artigos da anistia aos desmatadores, recomposição e preservação de matas ciliares nos rios e intocabilidade das APP’s – considerados áreas que protegem as margens dos rios, encostas, topos de morro, restingas, mangues e biomas específicos.

Há, porém, outro problema para o Brasil como anfitrião do evento: o risco do seu esvaziamento. A chanceler alemã Angela Merkel já avisou ao governo brasileiro que não virá para a Rio+20; o primeiro-ministro britânico, David Cameron também não virá. Além do desfalque da maior economia europeia, é incerta também a presença do presidente dos Estados Unidos Barack Obama na conferência que marca os 20 anos da Eco-92. A ausência de Merkel pode representar um temor que começa a transparecer nas falas de negociadores europeus, de que a Rio+20 não terá resultados fortes o bastante.
#Veta Dilma. Onde está o movimento social?
Cresce o movimento para que Dilma vete as alterações no Código Florestal. Quem puxa o movimento são as organizações ambientalistas que desde o começo têm tido uma postura mais determinada na luta contra os retrocessos no Código Florestal. 

Essas organizações apesar de sua crescente influência na sociedade têm ainda um poder de fogo limitado. Chegam sobretudo aos setores da classe média e têm dificuldade de um maior enraizamento popular. Usam a emergência da Internet com suas redes sociais e seus espaços para o compartilhamento de dados e informações como ferramenta de pressão e mobilização, mas ficam muitas vezes isoladas e não conseguem o apoio e articulação de outros movimentos.

Cumprem mesmo assim um papel importantíssimo e estão puxando a resistência às alterações no Código Florestal. É dessas organizações que vem a chamada para queDilma vete as mudanças e vete tudo!

Outras organizações sociais não demonstram a mesma energia nessa luta. O Movimento Sem Terra – MST desde o início se manifestou contra a flexibilização do Código Florestal. Nesses dias publicou nota em seu portal afirmando que Dilma “precisa vetar todas as mudanças no Código Florestal para proteger natureza”. Apesar dessa postura, o tema não entrou com força na agenda do “Abril vermelho”, quando muito, lateralmente.

A Central Única dos Trabalhadores – CUT também não tem priorizado essa pauta. Nos últimos dias se manifestou pelo seu portal, mas a sensação é que se trata muito mais de uma postura protocolar, não há nenhum indício de mobilização sobre o tema. AConlutas e a Intersindical, organizações que se denominam mais a esquerda no espectro sindical, tampouco tem se mobilizado com o tema. Aguardemos o 1º de maio para ver se o Código Florestal será abordado nas manifestações.

Quem também tem decepcionado na luta contra o retalhamento do Código Florestal é a Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB. Apesar de ter abordado o tema numa Campanha da Fraternidade específica – a CF 2011 – “Fraternidade e a Vida no Planeta”, o que se vê é que a entidade tem dedicado muito das suas energias a temas como o aborto e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará em 2013 no Brasil. Reunidos nos últimos dias em sua 50ª Assembleia Geral em Aparecida (SP) não houve nenhuma manifestação institucional sobre o Código Florestal.

Houve, porém, um comunicado oficial da criação de uma comissão para acompanhar o trabalho de reforma do Código penal Brasileiro. Segundo dom Dimas Lara Barbosa, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral para a Comunicação daCNBB, como se trata de um tema abrangente e delicado, as questões levantadas por alguns setores preocupam a Igreja. “Aqueles que defendem a redução da maioridade penal, a pena de morte, a descriminalização do aborto e alguns outros temas que não levam em conta em primeiro lugar a pessoa humana”, disse o bispo.

As pastorais sociais, por sua vez, encontram-se fragilizadas e até mesmo a Comissão Caridade, Justiça e Paz da CNBB não tem conseguido uma maior articulação das pastorais sociais no debate sobre o tema e influenciado os bispos para que se posicionem.

Dessa forma, a campanha pelo # Veta Dilma deverá crescer nas redes sociais, mas nas ruas será frágil. A aposta para que Dilma vete ao menos parcialmente o retalhamento do Código é a promessa da presidente ainda na Campanha eleitoral.  Na época Dilma se colocou contra os principais pontos do texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e em especial o que anistia quem desmatou ilegalmente.

Confira o que prometeu a então candidata à Presidência Dilma Roussef: “a eventual conversão de multas só deve ocorrer após ações efetivas de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente”, e citou o Programa Mais Ambiente do governo federal como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas. Dilmadiz não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados”.

Agora é a hora de Dilma honrar sua promessa e vetar o estrago feito pela bancada ruralista. 



quarta-feira, 2 de maio de 2012

HOJE, 02/05/2012 - QUARTA-FEIRA

> Amanheceu com garoa fina mas constante. Lá pelas 8h o sol tentou aparecer mas as nuvens o encobriram. Ficou o dia todo desse jeito, com o sol aparecendo um pouco, parando o chuvisco/garoa até que à tarde firmou o tempo, com leve aparição do sol.  Todo mundo está agasalhado !
CLIMATEMPO:


Previsão do tempo atualizada às: 20:00

Quinta-Feira, 03/05
Pôr-do-sol:06h2517h36
  • ManhãTardeNoite
  • Max 22ºMin 12º
  • 0mm
    0%
  • ESE
    7km/h
  • 100%56%
Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.
Ver mais dados
horário06h09h12h15h18h21h
direção do ventoENEENEESEESESESE
velocidade do vento (km/h)337131510
pressão (hPa)102310231024102310221023
umidade relativa (%)10010096665676